Palavras que vivificam

“Palavras agradáveis são como favo de mel: doces para a alma e medicina para o corpo.” Provérbios 16:24

As nossas palavras tem poder: elas podem salvar ou destruir vidas (Pv. 18:21). O que falamos pode sarar ou magoar quem ouve. Então, é lógico que queremos usar nossas palavras para fazer o bem, mas nem sempre é assim que acontece. É por isso que temos que cuidar do que sai de nossa boca. É preciso ter cautela quanto a isso.

Em Tiago 3, Tiago traz um alerta. Ele diz que nós “podemos domar uma onça, mas não conseguimos controlar a nossa língua. Muita das vezes, a mesma língua que bendiz Deus, é a mesma que fala mal do irmão. Com a mesma língua, louvamos e dizemos que amamos o nosso Senhor, e também amaldiçoamos as pessoas” (Tg 3:8-12). É cruel isto. Nós, como servos de Deus, necessitamos nos policiar do que tem saído de nossas bocas.

Quem nunca se arrependeu de uma palavra dita fora do tempo? Ou da maneira que ela foi dita? A forma como falamos pode prejudicar, ocasionando até a perda de uma amizade. As palavras não podem ser revertidas. Infelizmente não podemos voltar no tempo e impedir que falemos de tal forma. Mas, nós podemos então, pensar mais antes de falar qualquer coisa. Essa é uma das formas de evitar os piores erros.

Mas, o que sai de nossas bocas, é o que está em nossos corações (Mt 12:34). Devemos praticar o ato de guardamos em nossos corações somente sentimentos bons - tanto sobre nós, como de nossos irmãos na fé - pois, se assim fizermos, quando abrirmos nossas bocas sairão palavras capazes de vivificar, edificar e dar vida. Palavras moderadas e de acordo com os ensinamentos do Senhor Jesus.

E, vale ressaltar que iremos prestar contas do que falamos (Mt 12:36). Então, a cautela ao falar ou ao pensar em falar deve ser mantida. Em Provérbios 29:20 diz assim: “Tem visto um homem precipitado nas suas palavras? Maior esperança há para o insensato do que para ele.” Esse versículo nos ensina que devemos pensar mais antes de falar, para que não nos precipitemos e sejamos considerados tolos.

Que falemos boas palavras, que alegremos os dias das pessoas de nosso convívio com palavras animadoras. Que nos enchamos de gentileza e mansidão. Para isso, é certo que devemos guardar em nossas mentes o que é louvável (Fp 4:8) e em nossos corações, o que é bom. Dessa forma, as nossas palavras serão consequentemente vivificantes.