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Renunciando para seguir

  • Carta de Cristo
  • 27 de out. de 2016
  • 3 min de leitura

Jesus lhe disse: “Se quiser ser perfeito, vá e venda tudo o que tem, dê o dinheiro aos pobres, e você terá um tesouro no céu. Depois venha e siga-me”. (Mateus 19:21)


Um certo jovem rico havia perguntado a Jesus o quê deveria fazer para herdar a vida eterna. No primeiro momento, Jesus respondeu que ele deveria guardar todos os mandamentos. E o jovem convicto de que seria algo fácil, afirmou que sim. Afinal, ele sempre guardou todos os mandamentos. Mas Jesus foi além, e confrontou o jovem. Mostrou que não basta apenas saber de cor todos os mandamentos, e guardá-los, mas é preciso renunciar tudo que aparentemente se tem, para poder segui-Lo. É preciso se doar por inteiro. Se esvaziar de si mesmo. Renunciar para poder seguir. Pois o Evangelho é isso.


Depois que o jovem escutou as palavras de Jesus, se entristeceu e não quis dar tudo o que tinha, pois era rico (vs. 22). Ao ler os evangelhos, vemos que durante toda a passagem de Jesus por diversas cidades, multidões o apertavam e o “seguiam” por aquilo que viam ou escutavam que Ele estava fazendo. Fosse as curas que Ele realizava ou o poder que Ele tinha de ressuscitar. Em outras palavras, seguiam a Jesus pelo o que Ele poderia fazer. Porém, poucos estavam dispostos a segui-Lo verdadeiramente pelo o que Ele é.


Além do jovem rico, outros dois homens também agiram da mesma forma. Em Mateus 8:19-20, vemos o primeiro homem dizer: “Mestre, eu seguirei o Senhor aonde quer que for!” E em seguida, Jesus confrontar mais uma vez: “As raposas têm tocas e os passarinhos têm ninhos, porém, o Filho do Homem não tem um lugar para repousar a sua cabeça.” E ainda em Mateus 8, nos versículos 21 e 22, vemos um segundo homem dizer: “Senhor, deixe-me primeiro ir enterrar meu pai”. E Jesus responder: “Siga-me agora! Deixe que os mortos sepultem os seus próprios mortos.”.


No começo, vimos o jovem rico negando abrir mão de seus bens, e em seguida, dois homens fazendo o mesmo. Sendo que um teria que abrir mão do seu conforto, pois Jesus não tinha um lugar fixo. E o outro teria que abrir mão dos seus sentimentos. E nenhum deles o fez. Sempre que nos encontramos frente a frente com Jesus, estamos recebendo o mesmo convite: “Siga-me!”. Mas muito mais que isso, estamos também recebendo o convite de desapegarmos de tudo aquilo que não nos pertence, e que só nos afasta dEle.


Todos nós que um dia decidimos seguir a Cristo, tivemos nossas vontades e desejos confrontados. Não queríamos abrir mão de nossos bens, de nosso comodismo, de nossa forma antiga de viver, de nossos sentimentos por alguém. Ou melhor, de nosso “velho homem”. Mas somente quando fazemos uma análise de nós mesmos, percebemos o quanto somos maus e vazios, e que precisamos do Senhor. Tudo o quanto possuímos não chega nem perto do que Ele é. E por isso, não se torna um fardo renunciar a si mesmo. Quando entendemos que só Ele tem as palavras de vida eterna (João 6:68), não vemos outra saída a não ser segui-Lo.

Quando decidimos seguir a Cristo, a mudança em nós é nítida. Não nos imaginamos mais longe Daquele que mudou nosso sentido de viver. E hoje, mais uma vez, Jesus nos diz: “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me.” (Lucas 9:23). Sigamos com Ele!

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* Fonte: Carta de Cristo


 
 
 

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