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Jesus: Mentiroso, louco ou Deus?

  • Euriano Sales
  • 13 de out. de 2016
  • 4 min de leitura

Ultimamente tenho reparado na quantidade de pessoas que se dizem ateus. Comecei a notar isso depois de algumas conversas com amigos que tem amigos ateus, e compartilhavam a dificuldade de tocar no assunto religião com eles. Fiquei curioso com a situação e fiz uma pesquisa no Google, onde descobri que a população ateia vem de fato crescendo no mundo. Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Gallup, em 2005 a quantidade da população que se declarava ateia era de 3%, em 2011 esse número aumentou para 13%.


Sei que existem alguns que são ateus de verdade, mas acredito que muitos deles fazem parte do grupo que diz: “Sou Ateu, graças a Deus”. São pessoas que se consideram inteligentes e acham que o QI define a Fé, portanto precisam ter fé somente em si e na ciência, mas no fundo nem sabem o que de fato são.

Primeiro de tudo, o Ateu é aquele que nega a existência de Deus e ainda tenta convencer outros da sua certeza. Ser Ateu é, portanto, diferente de ser agnóstico, que é aquele que não crê em Deus, mas diz que é impossível ter certeza se ele existe ou não e, assim, não se importa com o que outro crê.


É interessante observar que muitos negam a existência de Deus, mas não negam a existência de Jesus Cristo.


Muitos desses acreditam que Jesus de fato existiu, mas não o considera Deus, e sim um profeta, um homem bom, de bons ensinamentos e moral, mas recusam segui-lo.


Mas como podemos considerar Jesus apenas como um homem de boa moral, se Ele mesmo ao ser questionado se era Deus pelos sacerdotes não negou. Se ele mesmo acreditava em Deus e dizia ser Ele e Deus um só?


Se Deus não existe e Ele dizia ser Deus, então ele está mentindo e enganando a muitos, certo?

C.S. Lewis, autor de As Crônicas de Nárnia, era um homem bastante inteligente. Foi professor de Literatura Inglesa da Universidade de Oxford e estudioso de mitologia. Lewis era um ateu confesso, além de não crer em Deus e em Cristo, se recusava a estudar sobre essa divindade.


Certo dia, Lewis foi questionado por seu amigo Tolkien, autor de O Senhor dos Anéis, professor de anglo-saxão, profundo conhecedor de mitologia, altamente respeitado e admirado em Oxford, além disso, cristão. Tolkien lhe ensinou que todo mito, apesar de ser estória, possui um fragmento de verdade, então, desafiou Lewis a estudar o Novo Testamento da mesma forma como a qual se estuda mitologia, pressupondo que aquilo não era verdade.


Lewis entrou na onda de Tolkien e, lá na frente, esse ateu confesso declara: “A história de Cristo é simplesmente um mito verdadeiro: um mito que atua em nós da mesma forma que os outros mitos, mas com essa tremenda diferença de que isso realmente aconteceu”.


Lewis se converteu e se tornou um dos maiores defensores do cristianismo. A sua crença na existência de Cristo não poderia mantê-lo descrente de Deus, pois Cristo é Deus. Portanto, se Cristo existiu, Deus existe.


No livro Mero Cristianismo (Cristianismo Puro e Simples), Lewis defende o Cristianismo da seguinte forma:


“Tento aqui impedir que alguém diga a grande tolice que sempre dizem sobre Jesus Cristo: ‘Estou pronto a aceitar Jesus como um grande mestre em moral, mas não aceito sua afirmação em ser Deus.’ Isto é exatamente a única coisa que não devemos dizer. Um homem que foi simplesmente homem, dizendo o tipo de coisa que Jesus disse, não seria um grande mestre em moral. Poderia ser um lunático, no mesmo nível de um que afirma ser um ovo pochê, ou mais, poderia ser o próprio Demônio dos Infernos. Você decide. Ou este homem foi, e é, o Filho de Deus, ou é então um louco, ou coisa pior… Você pode achar que ele é tolo, pode cuspir nele ou matá-lo como um demônio; ou você pode cair a seus pés e chamá-lo Senhor e Deus. Mas não vamos vir com aquela bobagem de que ele foi um grande mestre aqui na terra. Ele não nos deixou esta opção em aberto. Ele não teve esta intenção.”


Se você crer que Cristo foi um bom homem, então deveria crer na existência de Deus, pois um homem bom e de moral não seria tão hipócrita e mentiroso ao ponto de enganar tantas pessoas, afirmando ser quem ele não era.


Se você crer que Cristo foi um lunático, me explique como pode um louco, demente, ter sido tão relevante em sua época e os seus ensinamentos serem tão discutidos e válidos até hoje? Como pode um louco falar palavras tão sábias, dar respostas tão eloquentes e ensinar tanta verdade em seus sermões?


O matemático, físico e filósofo Blaise Pascal – homem inteligente, de QI elevado – desenvolveu uma teoria de probabilidades sobre Deus, onde ele afirma que é melhor ser um crente do que um ateu, baseando-se em quatro possibilidades. Se você acreditar em Deus e estiver certo, você será salvo. Se você acreditar em Deus e estiver errado, nem será salvo, nem condenado. Se você não acreditar em Deus e estiver certo, você também nem será salvo, nem condenado. Mas, se você não acreditar em Deus, e estiver errado, estará condenado.


O crescimento do número de ateus não me assusta, o que me espanta é o crescimento do número de Cristãos que não buscam defender a existência de Cristo, que não creem nEle de verdade, que não crescem espiritualmente e não representam Cristo como os discípulos do primeiro século representavam.


Para você, quem é Cristo? Mentiroso, louco ou Deus?


Que a nossa resposta seja como a de Pedro quando questionado por Jesus e que estejamos prontos para defender essa verdade na qual acreditamos.


“Simão Pedro respondeu: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”. Mt 16:16


 
 
 

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